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Formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, com especialização em Administração pela FIA-USP e MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching e Universidade de Ohio

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Sucessão e Desenvolvimento

Muito se fala sobre a importância do desenvolvimento de profissionais no mercado em geral. Empresas se esforçam criando instrumentos de educação continuada, oferecendo cursos internos, custeio de extensão para aperfeiçoamento. Tudo a fim de garantir a continuidade de profissionais preparados para lidar com a realidade corporativa e seu dinamismo, num mundo onde a informação se viraliza em milhares de Mbps.
Processos de sucessão bem desenhados e conduzidos pelas unidades de Recursos Humanos também têm sido aliados na busca da continuidade corporativa e manutenção do DNA das empresas.
Todavia, esses investimentos e ferramentas não podem ser apenas mecanismos sistemáticos para divulgação da existência de um programa. Antes, devem servir de apoio para que os gestores efetivamente consigam  se dedicar ao preparo de sucessores e desenvolvimento de profissionais na prática do dia-a-dia.
O que não se consegue fazer com eficiência e eficácia comprovadas é viabilizar que as lideranças sejam capazes de ensinar e lapidar profissionais, seja pelo completo desconhecimento sobre como proporcionar o desenvolvimento de pessoas, seja por insegurança na manutenção de suas próprias atividades ou ainda falta de foco na gestão e excesso de esforço na execução de tarefas.
Ainda é perceptível que muitos desconhecem o significado de delegar. Equipes inchadas pela burocratização processual, simulando trabalho em excesso, com processos fim e não meio, são cada vez mais comuns nas organizações. Teorias acadêmicas de pouco resultado, revelam-se ironicamente os algozes da procrastinação.
Outrossim, encontramos equipes bem desenhadas para a execução de tarefas e que - ao menor sinal da ausência do condutor - perdem-se em seus objetivos sem clareza de como e onde chegar.
Então, há que se assimilar que preparo e desenvolvimento de profissionais e sucessores exigem antes de mais nada de gestores com o preparo adequado para fazê-lo. Não há como atribuir-se esta responsabilidade às áreas de RH ou como se auto-denominam atualmente "Gestão de Pessoas". 
Gerir pessoas é atividade de todos os que possuem responsabilidade para tal e não pode ser entregue a teóricos. Exige trato cotidiano, conhecimento de mecanismos de coaching, contratos de prazos e ações e preparo das lideranças. 
Grande abraço!
Jessica Gomes

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