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Formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, com especialização em Administração pela FIA-USP e MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching e Universidade de Ohio

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Você, líder, dorme bem?

Cada vez mais creio que o que difere as pessoas umas das outras é tão somente a maneira como encaram as situações que se lhe apresentam.

Não é incomum que em situações difíceis se tenha dificuldades em decidir sobre qual o melhor caminho.

Em situações onde mudar é fundamental, ter na liderança problemas de tomada de decisão e rupturas é crítico agravante do contexto.

Tão crítico também são os comportamentos dos líderes que limitam sua responsabilidade àquilo que lhes bonifica o bolso diretamente.

Tenho vivenciado experiências as mais diversas, onde grandes empresas enveredam por caminhos conflituosos, por vezes em desequilíbrio fatal entre custo e qualidade, com foco meramente financeiro, para benefício dos que operam o próprio bônus.

Normalmente geradas por decisões equivocadas de sua própria gestão, estas dificuldades implicam atitudes as mais estapafúrdias, que vão desde o fim de iniciativas de sucesso -  com desperdício total da imagem de qualidade já conquistada -  à dispensa de capital intelectual de qualidade para a redução de custos operacionais.

Como já disse em vezes anteriores, já ouvi CEOs advogando em favor de um alto turn over justificando-o como resultado de uma "oxigenação" natural da organização.

Ora, há que se justificar tudo o que for necessário para a manutenção do status quo da governança geradora do desequilíbrio, o que é esperado, embora inadmissível em tal argumento.

Há quem justifique gastos pessoais de monta inadequada aos caixas da organização considerando um investimento ao estímulo de vendas. Estes são capazes de convencer pela simples competência da oratória e soluções de curto prazo fadadas ao insucesso rápido.

Há aqueles que acreditam que conseguem perdurar por muito tempo pela força do discurso.

Mas o fato, colegas, é um só: não há castelo que perdure com fundação de areia.

O trabalho árduo não só dignifica, mas dá sabor às conquistas, credibilidade à liderança e coesão de equipe.

Além do que, nada é mais salutar que ter uma noite de sono tranquila, depois de um dia de trabalho duro e honesto.

Eu durmo bem. E você?

Grande abraço,

Jessica M Gomes