Uma das situações mais comuns que tenho encontrado em minha carreira no setor de saúde diz respeito aos processos de contratação, promoção e demissão.
Vejo que as organizações não têm muita assertividade nas decisões destes processos por uma série de questões. Uma delas está na fragilidade da condução, de modo geral. .
Seja pela distância das áreas de recursos humanos com relação aos processos core das empresas, seja por despreparo da liderança para a tomada de decisão nestes eventos, o que se vê é um movimento de turn over relativamente alto e, em muitas ocasiões, insatisfação dos envolvidos (candidatos e funcionários) pela forma de condução destes processos.
Já ouvi discursos que alegam que o turn over pode ser encarado como uma "seleção natural". Que os funcionários que saem da instituição, por exemplo, são aqueles que realmente deveriam sair. E os que ficam, o fazem porque são os mais adequados e aptos a ficar.
Claro que teorias podem ser usadas como mais convier a quem as defende. Na minha opinião, chamaria de um completo despreparo.
No caso de promoções é comum a subjetividade e o uso deste mecanismo como uma mera fora de reconhecimento pelo bom desempenho atual. Promoções sem prontidão exigem empenho da liderança e clareza do profissional envolvido de que trata-se de uma "ida sem volta". O insucesso é uma responsabilidade compartilhada, mas maior por parte de quem lidera.
Mas meu objetivo aqui não é entrar no mérito de cada uma dessas possibilidades. Quero sim, alertar as organizações de que está mais que na hora de conduzirem processos de contratação, promoção ou desligamentos com o uso de um valor intrínsico às relações e sem o qual nenhum desfecho pode ter sucesso: RESPEITO.
Falta respeito pelo ser humano. Falta sinceridade, consideração, embasamento, coragem, empatia, determinação, envolvimento, profundidade e entendimento da seriedade exigida para a condução destas situações. Falta preparo, acompanhamento, controle, faltam processos.
Então, a dica hoje é pensar sempre: estou agindo com o outro como gostaria que agissem comigo? No que minha decisão, seja qual for, pode impactar o outro? Considerando todas as necessidades, o processo realizado atende ao contexto geral?
Grande abraço!
Jessica M Gomes
Vejo que as organizações não têm muita assertividade nas decisões destes processos por uma série de questões. Uma delas está na fragilidade da condução, de modo geral. .
Seja pela distância das áreas de recursos humanos com relação aos processos core das empresas, seja por despreparo da liderança para a tomada de decisão nestes eventos, o que se vê é um movimento de turn over relativamente alto e, em muitas ocasiões, insatisfação dos envolvidos (candidatos e funcionários) pela forma de condução destes processos.
Já ouvi discursos que alegam que o turn over pode ser encarado como uma "seleção natural". Que os funcionários que saem da instituição, por exemplo, são aqueles que realmente deveriam sair. E os que ficam, o fazem porque são os mais adequados e aptos a ficar.
Claro que teorias podem ser usadas como mais convier a quem as defende. Na minha opinião, chamaria de um completo despreparo.
No caso de promoções é comum a subjetividade e o uso deste mecanismo como uma mera fora de reconhecimento pelo bom desempenho atual. Promoções sem prontidão exigem empenho da liderança e clareza do profissional envolvido de que trata-se de uma "ida sem volta". O insucesso é uma responsabilidade compartilhada, mas maior por parte de quem lidera.
Mas meu objetivo aqui não é entrar no mérito de cada uma dessas possibilidades. Quero sim, alertar as organizações de que está mais que na hora de conduzirem processos de contratação, promoção ou desligamentos com o uso de um valor intrínsico às relações e sem o qual nenhum desfecho pode ter sucesso: RESPEITO.
Falta respeito pelo ser humano. Falta sinceridade, consideração, embasamento, coragem, empatia, determinação, envolvimento, profundidade e entendimento da seriedade exigida para a condução destas situações. Falta preparo, acompanhamento, controle, faltam processos.
Então, a dica hoje é pensar sempre: estou agindo com o outro como gostaria que agissem comigo? No que minha decisão, seja qual for, pode impactar o outro? Considerando todas as necessidades, o processo realizado atende ao contexto geral?
Grande abraço!
Jessica M Gomes