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Formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, com especialização em Administração pela FIA-USP e MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching e Universidade de Ohio

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Contratação, Promoção ou Demissão - a responsabilidade é sua!

Uma das situações mais comuns que tenho encontrado em minha carreira no setor de saúde diz respeito aos processos de contratação, promoção e demissão.

Vejo que as organizações não têm muita assertividade nas decisões destes processos por uma série de questões. Uma  delas está na fragilidade da condução, de modo geral. .

Seja pela distância das áreas de recursos humanos com relação aos processos core das empresas, seja por despreparo da liderança para a tomada de decisão nestes eventos, o que se vê é um movimento de turn over relativamente alto e, em muitas ocasiões, insatisfação dos envolvidos (candidatos e funcionários) pela forma de condução destes processos.

Já ouvi discursos que alegam que o turn over pode ser encarado como uma "seleção natural". Que os funcionários que saem da instituição, por exemplo, são aqueles que realmente deveriam sair. E os que ficam, o fazem porque são os mais adequados e aptos a ficar.

Claro que teorias podem ser usadas como mais convier a quem as defende. Na minha opinião, chamaria de um completo despreparo.

No caso de promoções é comum a subjetividade e o uso deste mecanismo como uma mera fora de reconhecimento pelo bom desempenho atual. Promoções sem prontidão exigem empenho da liderança e clareza do profissional envolvido de que trata-se de uma "ida sem volta". O insucesso é uma responsabilidade compartilhada, mas maior por parte de quem lidera.

Mas meu objetivo aqui não é entrar no mérito de cada uma dessas possibilidades. Quero sim, alertar as organizações de que está mais que na hora de conduzirem processos de contratação, promoção ou desligamentos com o uso de um valor intrínsico às relações e sem o qual nenhum desfecho pode ter sucesso: RESPEITO.

Falta respeito pelo ser humano. Falta sinceridade, consideração, embasamento, coragem, empatia, determinação, envolvimento, profundidade e entendimento da seriedade exigida para a condução destas situações. Falta preparo, acompanhamento, controle, faltam processos.

Então, a dica hoje é pensar sempre: estou agindo com o outro como gostaria que agissem comigo? No que minha decisão, seja qual for, pode impactar o outro? Considerando todas as necessidades, o processo realizado atende ao contexto geral?

Grande abraço!

Jessica M Gomes





terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Você é intolerante?

Confesso que um dos meus defeitos é o meu baixo grau de tolerância com pessoas não cooperativas, de raciocínio curto e que buscam argumentos os mais estapafúrdios para evitar responsabilidades.

É lógico e factual que lidamos com profissionais de todos os níveis de prontidão, estilos e comportamentos e  que saber lidar com esta diversidade é uma arte de relacionamento.

Conviver com comportamentos unilaterais, onde a cooperação é rua de mão única, uma relação ganha-perde não deveria ser tão doloroso, não é verdade? Afinal, egoísmo e preservação são instintivos.

Quem sabe este seja este o limiar entre os profissionais que nasceram para execução e aqueles que nasceram para liderar: o desejo de arriscar, de ir além.

Para aprimoramento profissional é necessário disposição para o aprendizado, para cooperar e ir além. Executar o que se espera é admitir-se mediano. Permitir-se a mediocridade é acomodar-se em suas limitações.

Desafiar-se diariamente é produtivo. Muito mais divertido que desafiar a outros, conflituosamente. É saudável, produz adrenalina e proporciona satisfação ao atingir o desafio proposto.

Arriscar com propriedade, planejamento e cautela é como um combustível para fazer mais e melhor.

Saber quando avançar ou recuar, quando dar mais corda ou encurtá-la, quando ceder e quando se posicionar , exige mais que simples desejo.

Compartilho com vocês o que tenho praticado para  trabalhar meu baixo grau de tolerância com questões que me incomodam:

Uma boa dose de serenidade para aceitar o que não posso mudar + coragem para mudar as coisas que posso + ponderação, análise e reflexão para conseguir distinguir a diferença entre estas duas coisas com sabedoria.

Grande abraço,

Jessica M Gomes