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Formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, com especialização em Administração pela FIA-USP e MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching e Universidade de Ohio

quinta-feira, 25 de abril de 2019

A diversidade X longevidade no mundo corporativo do Brasil


Vamos falar sobre a diversidade no mundo corporativo?

Não é incomum vermos discursos contra as mais variadas formas de discriminação: raça, religião, sexo/sexualidade, para citar apenas alguns.

Você encontra com um colega e no meio da conversa vem essa história: 

"Lá na empresa contrataram uma "molecada" como o pessoal chama, pra dar um "up", inovar, pensar fora da caixa. Não têm experiência no setor mas são craques no excel. Pena que já tem um ano e não conseguimos ver muita evolução."

Depois vem outro, que atua em RH e diz: 

"Não sei mais o que fazer para preencher estas vagas. O dono da empresa exige que os candidatos tenham "boa aparência", além das competências necessárias. Mas não entendo o conceito dele de boa aparência..."

Na mesma proporção são divulgadas belíssimas campanhas de diferentes empresas sobre diversidade, com filosofias "inclusivas".

São fotos de lindos jovens negros, meninas mestiças de olhos puxados, asiáticas, descolados rapazes com tênis e bermudas, outros com longos dreads. Há também os sorridentes com botons de arco-iris e ainda os que representam os PCDs. Todos com a cara da geração saúde, magros e esbeltos.

O que me chama atenção é que nenhum deles aparenta acima de 30 anos e... não há obesos

Nenhum tem rugas ou cabelos brancos tão pouco circunferência abdominal acima do desejado, seja qual for o seu gênero.

"Precisamos de sangue novo! Pessoas de 50 anos não tem energia, gordinhos ainda... não são ágeis, não vão aguentar nosso ritmo!"

Oi??? Sério mesmo que vamos continuar com esse pensamento? Deixa falar a realidade então. Os velhos de hoje inventaram a internet entre uma série de outras coisas. 

Vejo jovens que não têm metade da disposição e compromisso dos profissionais de meia idade. E o contrário também é verdadeiro. Então, que paradigmas cruéis e ignorantes.

Ignorantes, sim, porquê primeiro você estimula o "aprender com a experiência" e depois abdica dela.

Em breve e muito breve o cenário de pessoas disponíveis abaixo de 30 anos e com o nível de conhecimento e competências que se exige será insuficiente para o mercado.

Daqui 30 anos faremos o quê com estes jovens atuais que terão 60 anos? Despejaremos todos no mercado, como inúteis velhos gordos sem energia, incapazes de inovar? 

É isso mesmo produção?
















terça-feira, 23 de abril de 2019

Planejar bem: o que contemplar?

Um bom planejamento deve contemplar pontos específicos:

a) Análise da situação atual - quem somos como organização, como nos inserimos no mercado que atuamos, quais nossos pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades (SWOT).

b) Quais os nossos objetivos - numa maior abrangência o objetivo máximo de uma empresa é a sua "Visão" (onde ela se vê dentro de espaço de tempo futuro). Para se atingir um objetivo é comum termos que cumprir um conjunto de metas. Assim conhecer objetivos e metas são um segundo passo relevante para um bom planejamento.

c) Como atingir os objetivos - no limite, aqui fazemos uma lista de ações, com prazos e responsáveis envolvidos, que nos farão atingir as metas necessárias para alcançarmos um ou mais objetivos.

Ao organizarmos estas informações, teremos algo como um mapa de acompanhamento e há uma série de metodologias que podem ser usadas para esta finalidade, tais como o project management.

O  mais importante a ressaltar aqui é que o sucesso de um bom planejamento, além dos pontos acima, está em:

  •  acompanhar com disciplina o andamento das atividades
  •  priorizar as ações considerando uma matriz de esforço, tempo e impactos na estratégia
  •  focar no resultado

Sabemos que os ambientes interno e externo são dinâmicos e que contextos e circunstâncias podem (e vão) mudar, pois fogem ao nosso controle.

Todavia, é preciso observar para que não se disperse a cada mudança de contexto ou nova variável. Em alguns casos nunca se termina o planejamento ou se abandona um para o início de um novo.

Quando isso acontece, além da falta de resultados efetivos e perda de um tempo precioso dos profissionais envolvidos, a liderança entra em descrédito pela falta de clareza no direcionamento.

Bom, agora #vempraHUMANIX e vamos planejar nossos próximos passos para o sucesso?

Um grande abraço,

Jessica Gomes





segunda-feira, 22 de abril de 2019

Engajamento: uma reação


Muito se fala sobre a importância do engajamento.

Alguns confundem engajamento com motivação.

Então fica a dica: o engajamento daqueles que atuam numa organização, sejam funcionários, terceiros, fornecedores ou mesmo pacientes / clientes é antes uma reação e não uma ação.

Uma reação, uma consequência que se dá à partir da:

• comunicação clara do propósito;
• confiança neles depositada;
• autonomia e respeito no trabalho;
• liderança alinhada entre discurso e prática;
• implantação de metas alcançáveis e bem definidas;
• indicadores de desempenho objetivos;
• iniciativas de meritocracia ou reconhecimento;
• ações de desenvolvimento e coaching;
• promoção do diálogo interno considerando o conhecimento e experiência de cada um;
• incentivo do trabalho conjunto e de ações de responsabilidade social.

Então, antes de julgar se sua organização conta ou não com um real engajamento daqueles que a compõe, #vempraHUMANIX e vamos ajudar você obter os melhores resultados!