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Formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, com especialização em Administração pela FIA-USP e MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching e Universidade de Ohio

sexta-feira, 29 de março de 2013

Ser melhor - Você é capaz de renascer?

O mercado de trabalho, em especial na área de Relacionamento com Clientes, é farto de profissionais, populoso mesmo.
Entretanto, tenho notado  - com certa tristeza - que o foco no desenvolvimento dos recursos humanos tem deixado a desejar. Desde o âmbito de formação familiar, escolar, acadêmica e profissional.
Acredita-se que o conhecimento é suficiente para o bom desempenho, mas de fato o que o mundo corporativo necessita é muito mais que isso.
As organizações espelham um cotidiano tresloucado, com um "dinamismo" insano de quem acredita que ter muito a fazer é sinônimo de trabalho e onde cada vez mais se deixam levar pelos "acontecimentos", pela gestão de conflitos.
No mundo de hoje é difícil saber quem domina quem: se a tecnologia e a informação estão a favor do homem ou se homem está para atender ao domínio da velocidade imposta pelo hábito e vício do uso da tecnologia e da informação.
A sensação assemelha-se a uma maratona sem fim, uma corrida eterna, nos 220 Watts de potência, cheirando a queimado, sem jamais avistar a linha de chegada..
Deparo-me com jovens que não têm a menor ideia do que desejam ser, em que desejam se desenvolver, o que gostam de fazer. O que todos querem é ter uma tal de "oportunidade" para ganhar mais e ter uma posição de destaque.
Não sei exatamente quem é esta entidade, a tal da "oportunidade", que esperam receber de alguém que lhes dê uma "chance", que "aposte" neles.
Sou da época onde a satisfação vinha da conquista pela atitude, pelo bordão de "quem sabe faz a hora não espera acontecer"! Conquista de notas na escola, de confiança, de amigos, de um bom trabalho, de um amor, de um mundo melhor. Um mundo de ideologias, sim: "Ideologia, eu quero uma prá viver".
Hoje, diante de tantos jovens sem rumo, sem ideais, sem perspectivas sobre seu legado, pergunto-me onde foram parar os desejos de realização, entrega pessoal, dedicação.
Onde anda a educação, a gentileza e a solidariedade,além das palalvras dos postings de facebook. Onde anda a atitude?
Trabalho com áreas de relacionamento em um setor onde a carência de humanização é cada vez mais reflexo de uma total falta de compaixão, de amor o próximo e solidariedade dos dias de hoje.
Ter é a palavra de ordem. Líderes são cada vez mais raros. O poder é mais desejado pelo ego e vaidade que  pela sensação de conquista e mérito. 
O respeito e a ética são palavras vazias de atitude, vigorando em manuais de conduta em suas letras serifadas e maiúsculas, como se estar escrito representasse a realização destes valores vitais e raros.
Mas ainda assim, tenho a minha ideologia, meus valores e minha felicidade que neles reside. 
Acredito em fazer a diferença e satisfazer-me com isso. Acredito em doação, em compartilhamento, caridade. 
Acredito que posso fazer sempre mais e melhor e isso me move para o dia seguinte. Acredito em humildade. Creio no poder da realização daquilo em que acredito. Esforço-me em todos os momentos para dar uma contribuição, mesmo que pequena, mesmo que para poucos, que os faça refletir e agir diferente. Isso me faz sentir uma pessoa melhor. Realizada! Que renasce a cada dia! Creio nisso, com toda minha fé!
E você, acredita que pode ser e fazer melhor?

Um grande abraço!

domingo, 3 de março de 2013

Você sabe usar o e-mail?

O uso de e-mails nas relações de trabalho e nas relações pessoais tem se tornado cada vez mais intenso.

Ocorre que  habilidade da escrita com garantia de interpretação assertiva não é competência generalizada, em especial nos dias de hoje.

O inverso também é verdadeiro: interpretações contaminadas por pré-conceitos e pessoalidades são cada vez mais frequentes.

O bom e velho telefone, com o apoio auditivo e a possibilidade de responder a dúvidas e esclarecer questões rapidamente, tem sido deixado de lado. Postura comum  também é o mau hábito de não se atender ao telefone até o segundo toque. Ao contrário, há quem não atenda para "ganhar tempo" em outras atividades e outros que "tiram do gancho" para não serem interrompidos.

Poderíamos elencar alguns dos diferentes motivos para este cenário: 
  • a velocidade e otimização de recursos exigidos que impelem o profissional a fazer um volume muito maior de mais tarefas,
  • a falta de investimento em sistemas de apoio inteligentes que implicam mais tarefas
  • reuniões ineficientes, sem pauta e horários de inicio e fim
  • a própria realidade atual, onde o uso de meios eletrônicos nos relacionamentos favorecem o distanciamento das relações "olho no olho".
Podemos listar também as consequências:
  • ineficiência operacional
  • deterioração e distanciamento das relações
  • favorecimento aos conflitos
  • fomentação da procrastinação
  • comprometimento de prazos
  • repasse da responsabilidade para o outro questões ( nem sempre há tempo de leitura para o imenso volume de e-mails, o que dá a chance de dizer que "ficou parado com fulano")
  • desestimulo ao trabalho em equipe
  • limitação da inovação
  • reduz a satisfação
  • comprometimento do clima organizacional e resultados, entre outra série de questões.

Líderes também se enquadram e servem como modelo para o mau uso do canal e-mail: seja mandando "recados" generalizados, seja encaminhando orientações e informações evitando questionamentos e mantendo sua zona de conforto. Além de mantê-los longe das áreas operacionais.

Não é nada incomum encontrar líderes de organizações que, por vezes, trabalham por anos sem nunca terem visitado o "chão da fábrica".

O desenvolvimento de pessoas fica inevitavelmente comprometido, mas leva mais tempo para serem percebidos como parte afetada pelo mau uso do e-mail.

Entretanto, nada disso elimina a necessidade e os benefícios do uso do e-mail, em especial como forma de documentação, como eram os "memorandos", no passado, bem como o uso de outros meios eletrônicos.

Neste sentido, algumas empresas, além das já existentes políticas de utilização, estão decidindo limitar o uso de e-mails.

Isso leva a outro questionamento: limitar seria o caminho adequado, ou apenas o mais fácil que desenvolver e proporcionar uma mudança cultural?

A dica de hoje é para reflexão de seu comportamento.

Grande abraço,

Jessica M Gomes



sábado, 2 de março de 2013

Preocupação?

Quero compartilhar hoje um dos maiores aprendizados em minha vida profissional e pessoal.

Um aprendizado nada fácil, é fato, mas que se trabalharmos com afinco e, em especial, se nos dispusermos a aprender algumas técnicas de meditação, pode nos ajudar e muito.

Viver o momento presente não é nada fácil para nós que, desde sempre, somos treinados para manter a mente ativa e dominante.

Mas ocupar-se previamente com suposições e hipóteses em excesso pode causar um nível de estresse muito maior que o necessário para uma determinada situação.

É o que costumamos chamar de "Preocupação". Quando nos pré-ocupamos, não nos ocupamos de atuar em questões presentes que podem afetar o hoje e também o amanhã.

É preciso muito cuidado para não confundir este comportamento com atitude de cautela ou análise de variáveis para a tomada de decisão.

A "preocupação" diferencia-se pelo grau de emoção associado: normalmente, sentimos angústia.  Uma sensação de que não conseguiremos passar pelo problema , de que há alguma coisa vazando pelos vãos dos dedos e, não é incomum ,  auto-culpabilidade por eventualmente não conseguirmos cobrir todas as possibilidades.

É um estado condicional, quase um auto- flagelo mental, onde as perguntas inciam por : "E se....".

Aprender a dominar a mente com relação à "pré-ocupação" é um desenvolvimento de auto-controle que não podemos deixar de lado.

A pior situação num ambiente profissional e mesmo no pessoal é permitir que a "preocupação" nos domine. Ela é fatal e pode levar ao congelamento, medo, instalação da falta de atitude, da manutenção do status quo, da estagnação.

Essa é a dica de hoje! Medite!

Grande abraço