Tudo na superfície parece mais simples, mais raso.
A cada dia que observo os relacionamentos, os vejo mais rasos, mais aparentes. Profissionalmente tudo é mais evidente. Ser superficial nas relações protege contra julgamentos, compromete menos ou quase nada.
Nos diagnósticos profissionais dos ambientes de liderança e gestão que tenho realizado nota-se uma enorme fragilidade e um descompasso. Uma inversão entre objetivos e metas.
Comportamentos explosivos de defesa demonstram mais a força de cargo que liderança efetiva.
Objetivam-se resultados quando estes deveriam ser apenas a consequências de ações.
Falta conhecimento de questões processuais, macro ou micro ambientais, legais e igualmente de questões humanas. Faltam objetivos estratégicos e planejamento.
Falta acima de tudo Responsabilidade Pessoal. Faltam modelos de liderança. Sobram cargos. Estruturas inchadas em overheads. Atribuição de resultados exclusivamente às linhas de frente.
São mostrados e vistos apenas o que se permite, o que convém, sem ultrapassar o limite da responsabilidade mútua. É uma boa habilidade, esta, devemos admitir.
Todavia, vale lembrar que o retorno é tão liso e de pequena espessura quanto o esforço
Mais que moda, liderança precisa ser entendida, processada, introjetada. Precisamos de dirigentes que transpirem liderança. Que estimulem pelo modelo, pelo engajamento e pela coragem de mudar e não de mandar. Pela atitude.
Só é possível se sustentar quando se tem bases fortes e arrojadas!
Um 2013 de raízes boas e férteis!
Grande abraço,
Jessica M Gomes
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