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Formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, com especialização em Administração pela FIA-USP e MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching e Universidade de Ohio

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Cooperativismo Médico - Sobrevivência?

Assim como todo o sistema de saúde suplementar, o sistema de cooperativismo médico pode ter sido sim uma ideia ideologicamente correta, em algum momento passado.
Não obstante sofre um processo de implosão a olhos vistos. Não há o que se esperar de um sistema que se canibaliza e onde as chamadas "co-irmãs" fazem coligações políticas para tomada de poder, umas das outras, num exercício de vaidade que vai muito além do que é aceitável na ética administrativa.
O eixo Rio - São Paulo é obviamente o mais afetado pelo volume de beneficiários que nele transitam e pelas concentração de carteiras, bem como dos prestadores de serviços e médicos tidos como de primeira linha, o que - sem o produto adequado, regras de regulação bem desenhadas, controles e gestão de sinistralidade e administração por administradores - torna-se inviável.
Não fugindo da postagem anterior, onde falamos sobre o futuro do sistema de saúde suplementar e a exemplo da CPI dos Planos de Saúde do Estados de São Paulo e do fechamento das Unimeds de Brasilia, Salvador, Maranhão e Cidade de São Paulo, há iniciativas que se desdobram em fatos e resultados tão questionáveis que fica complicado responder publicamente sem se comprometer. A lesão da marca é suprema e define as consequências.
Não tenho dúvidas que, enquanto sistema - não há sobrevivência para o cooperativismo médico na saúde. Apenas uma questão de tempo.

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