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Formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, com especialização em Administração pela FIA-USP e MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching e Universidade de Ohio

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Conquistar ou Esperar, eis a questão!

Vivemos um momento social de rápida transição e muito peculiar.

A velocidade da informação e a maneira introspectiva de se relacionar hoje em dia aponta uma nova visão de mundo com coisas muito boas, mas também com consequências que devem ser um importante ponto de atenção.

A "sociedade terabytes" exala informação por um lado e falta de atitude por outro.

Em tempos anteriores, "conquista" era uma palavra doce aos ouvidos dos determinados, destemidos, ambiciosos. Conquistar, sinônimo de lutar por alguma coisa, parece não ter mais sentido hoje em dia.

Numa realidade onde tudo vem até nós com um duplo clique, "correr atrás", buscar", "perseguir" parecem expressões e verbos cada vez menos conhecidos, tanto no universo pessoal quanto no profissional.

Mas profissionalmente tudo fica muito mais evidente. Antes, as pessoas se sentiam responsáveis por atingir metas e objetivos. Hoje, é comum ouvir discursos e ver comportamentos onde se espera que as metas e objetivos venham até as pessoas.

Se as coisas não acontecem como se deseja é sempre porquê alguém deixou de fazer algo, ou ninguém lembrou de alguma coisa. Sempre na terceira pessoa, repetindo a postura de quem espera que as coisas aconteçam na vida com um duplo clique. Simplistas.

As empresas estão cheias de "profissionais" simplistas, para os quais as coisas são como são porque alguém assim quis ou deixou de querer.

 Analogicamente a uma apresentação teatral, assemelham-se a críticos com pouca ou nenhuma experiência que se satisfazem em julgar os poucos atores, como se soubessem fazer melhor. Estratégia para tirar o foco de si mesmos.

Assumem a posição de observadores e creem piamente que estão fazendo o seu melhor: esperar que alguém faça.

O mais alarmante neste cenário é que este comportamento já galgou posições de liderança e muitos destes são os modelos, referências para os que já iniciam a vida na chamada "geração Y, Z".

A história demonstra que apenas o tempo e a vivência de consequências do comportamento humano é capaz de promover mudanças. A maturidade vem do aprendizado.

Ficar com o que de bom existe e ter a coragem de mudar o que não agrega valor é questão de sobrevivência. Chegar lá é questão de tempo e vontade!

E você, como investe seu tempo? Prefere a conquista ou a espera?

Grande abraço,

Jessica M Gomes

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