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Formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, com especialização em Administração pela FIA-USP e MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching e Universidade de Ohio

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A Cultura da Procrastinação

As culturas empresariais são, via de regra, as grandes responsáveis pelos resultados das organizações ao longo do tempo.

No setor da saúde, em especial, parece comum encontrar ambientes cheios de idéias e com baixo nível de execução, resultado de uma cultura de procrastinação.

Comum que não se implemente o bom, por objetivar o ideal. Parece não existir meio termo. Falta de visão construtivista.

Os comportamentos de uma cultura de procrastinação caracterizam-se basicamente por evitar tarefas, atribuindo-as a outros.

O fato é que se você não executa não corre risco de errar e, portanto, de ser responsabilizado pelos seus atos. Um comportamento de auto-sabotagem pura. Avesso ao aprimoramento e aprendizado. Focado em culpabilidade e com alto grau de miopia.

Normalmente, observa-se grande dificuldade em seguir orientações, um forte receio de avaliações, um apego a paradigmas e a execução pela execução, sem conhecimento e/ou entendimento de táticas e diretrizes.

As decisões são tomadas por impulso, com análise parca e pontual. O discurso difere da prática e não pode ser comprovado.

A aversão a mudanças que desafiem este status quo é outro comportamento consequente deste tipo de cultura onde tudo que se pode fazer hoje fica para amanhã, pois sempre há alguma prioridade que não fora feita anteontem e que ainda precisa ser executada

Evidente que todos estes comportamentos reunidos resultam em baixíssima eficácia, quase nenhuma eficiência, alto nível de estresse e ansiedade, além de um ambiente conflituoso, de pessoalidades, persecutório e de baixíssimo reconhecimento.

Estruturas inchadas, com processos que se acotovelam, ricas em retrabalho e desperdício, com funcionários apáticos, frustrados e que vivem um dia após outro sem nenhuma responsabilidade pessoal, liderança ou conquistas.

Mudar esta cultura é assunto de urgência máxima. Nos dias atuais e futuros, não há sobrevida para organizações construídas sobre estes falsos alicerces.

Mas mudança de cultura exige modelo, coragem e atitude. Tem de vir de dentro para fora, antes de ser de fora para dentro, se é que me entendem.

Então, que tal dizer não à procrastinação?  Depende só de você!

Grande abraço!

Jessica M Gomes


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