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Formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, com especialização em Administração pela FIA-USP e MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching e Universidade de Ohio

sábado, 5 de janeiro de 2013

Consultorias, um mercado prostituído?

Muitas organizações investem milhões em serviços de consultoria.

Não é incomum que instalem seus consultores por anos a fio no ambiente de trabalho de suas empresas clientes, com toda a infra-estrutura necessária, como se fossem parte da organização.

Diz-se que consultorias servem para dizer aos dirigentes maiores das empresas o que grande parte do nível gerencial e diretivo já sabe que precisa fazer, mas como "santo de casa não faz milagre", melhor "investir" para aventar um ar de imparcialidade.

Sem conhecimento do negócio, muitas destas prestadoras de serviços sequer consideram a humanização como peça importante em suas propostas e ações, tão pouco o impacto em clientes e funcionários.

Estabelecem possibilidades de ganhos financeiros através de redução de custos ou otimização de processos à revelia de questões técnico-operacionais e satisfação de clientes e colaboradores. Como se para se perder peso bastasse cortar pernas e braços.

Como papel aceita tudo, números bem "desenhados" são mais que suficientes para estabelecer resultados financeiros que, muitas vezes seriam atingidos rapidamente mesmo sem eles, se não fossem ainda menores encerrando-lhes o próprio contrato, habitualmente, milionário.

Difícil não supor quaisquer colaborações mútuas entre alguns poucos envolvidos, se é que me entendem. Pejorativamente, um setor prostituído.

Fato é que, neste cenário, empresas de consultorias ainda iniciantes ou profissionais aspirantes à esta fatia de mercado deturpam o que efetivamente empresas de consultoria sérias devem e podem trazer de contribuição para o bem geral da organização e sua sustentabilidade no tempo.

Muitos continuam associando esta vertente do mercado ao ganho fácil de dinheiro alto, sem preocupações com o real legado profissional e ético que deveria ser o princípio. Invertem os papéis como se fossem eles, consultores, os que mandam e os funcionários da empresa, meros executores.

Bem, fica o recado, se quer ser um consultor sério, repense. Este tipo de prestação de serviços é, acima de tudo, para quem tem princípios éticos.

Grande abraço,

Jessica M Gomes


3 comentários:

  1. Olá, Jessica

    Gostei muito de seu blog e dos seus conteúdos.
    Convido você a visitar o meu (www.tasentindooque.blogspot.com), pois creio termos muitas percepções em comum.

    Parabéns e continue publicando!!

    Sandro

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  2. Oi, Sandro! Realmente temos percepções comuns! Inseri seu blog na lista de indicações de leitura da HUMANIX. Devemos continuar tentando influenciar o setor positivamente! Vamos em frente com as publicações!

    Gde abraço,

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  3. Reconsiderando um grande erro de minha parte no texto como apontado por uma leitora no LinkedIn sobre o trecho abaixo :

    ....empresas de consultorias ainda iniciantes ou profissionais aspirantes à esta fatia de mercado deturpam o que efetivamente empresas de consultoria sérias devem e podem trazer de contribuição para o bem geral da organização e sua sustentabilidade no tempo.

    Na verdade muitos dos iniciantes agem assim pelo modelo de grandes empresas de mercado que servem como modelo. Mas nem todos os iniciantes ou já atuantes se enquadram nesta situação. Todavia, na minha percepção, ainda são a maioria.

    Grande abraço,

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