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Formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, com especialização em Administração pela FIA-USP e MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching e Universidade de Ohio

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Homens a bombordo!

Com a maior rigidez dos órgãos regulatórios no setor da saúde, as operadoras têm iniciado movimentos para profissionalização no que diz respeito aos seus planos estratégicos, táticos, controles, indicadores, processos e infra-estrutura.

Nas duas últimas décadas seguradoras e operadoras, em especial as maior porte, cresceram e enriqueceram rapidamente, sem se importar muito fortemente com o futuro de suas próprias organizações.

Não obstante os "quadros" de missão, visão e valores que todas ostentam, na prática,a sustentabilidade destas organizações frente às mudanças sócio-econômicas, de comportamento do consumidor e mesmo as de características epidemiológicas vem sendo tratadas reativamente, com visão de curto prazo, pontualmente e de forma desordenada.

Doravante, investir na efetiva profissionalização destas organizações passando da teoria à prática, contornando questões políticas de menor relevância e fazendo acontecer é questão de sobrevivência e não apenas de desejos, vontades e vaidades situacionais.

Estas organizações sofrem do enraizamento de hábitos pouco eficientes e eficazes, os quais não são possíveis de mudança no curto prazo, com profissionais que foram assim lapidados pelo sistema da saúde ao longo dos anos.

Todavia, contratar profissionais de mercado sem lhes conferir o devido empowerment, sem exigir aderência dos que compõem o sistema e alimentando o "status quo" , é uma ação que em pouco ou quase nada resultará.

Nas intempéries do atual cenário, não há mais como manter a direção das organizações como faziam os antigos comandantes de naus, ao curso de correntezas e marés, aos gritos de: "-Homens à bombordo!" ,
 "-Homens à estibordo!", "- Icem as velas!".

Naus, comandantes e seus marujos com esta visão e comportamento estão fadados ao naufrágio. Mais que patentes, precisamos objetivar o bem do sistema como um todo para ter o resultado como consequência natural.

De forma prática é preciso ter: um bom planejamento estratégico, táticas exequíveis, clareza de objetivos, metas viáveis, infra-estrutura tecnológica adequada, aliados à profissionais com habilidade de liderança em todos os níveis, competência técnica, atitude, entrega, foco em resultados, controle, gestão efetiva, inovação e senso de urgência, o mercado se reduzirá e breve a poucos players.

Apenas os que ousarem arriscar e empreender de forma visionária.

Grande abraço,

Jessica M Gomes


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