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Formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, com especialização em Administração pela FIA-USP e MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching e Universidade de Ohio

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Cuidados com quem cuida

Cuidar de quem cuida de seus clientes é mais que uma recomendação, é uma necessidade.

São eles os responsáveis por refletir a boa imagem e a qualidade desejadas para a sua marca. Todavia, não se pode esquecer que o aprendizado pela repetição é inerente ao ser humano e, neste modelo, também é natural dar na justa medida do que se recebe.

Há muito que o mercado fala e atua em iniciativas de qualidade de vida nas empresas, em especial do ponto de vista de suporte ao trabalhador, provendo ambientes de "descompressão", academias, massagens, programas anti-tabagismo e obesidade. Não obstante, estas iniciativas não atuam nas causas.

Segundo o Ministério da Saúde os principais motivos de afastamento são:

Lesões e Envenenamentos;
Doenças Musculares, e.g., DORT-LER;
Doenças Neurológicas;
Doenças Mentais;
Doenças do Aparelho Circulatório.

Observa-se que ainda há muito o que ser feito no sentido de Segurança do Trabalho, Ergonomia e Ambiente Organizacional. Problemas de saúde mental tem crescido fortemente e são responsáveis por 40% dos afastamentos, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Deste percentual, 65% são provenientes de depressão motivadas por estresse.

Segundo NIOSH, 1999 : “O Estresse no Trabalho ocorre quando as exigências do trabalho não se igualam às capacidades, aos recursos ou às necessidades do trabalhador”.

O estresse via de regra gera um ambiente hostil e violento no trabalho, absenteísmo, queda de produtividade, comportamento aditivo (consumo de cigarros, álcool, substâncias ilícitas, promiscuidade sexual, compulsão a compras, etc..)

Consideremos que no rol de "necessidades do trabalhador", segundo pesquisas recentes estão priorizados como relevantes: a liderança, os colegas, o ambiente de trabalho e ferramentas, reconhecimento, carreira, benefícios e só então o salário.

O indivíduo é - como a própria palavra indica - um ser indivisível, único. Assim, claro que outras questões externas ao trabalho contribuem para a saúde mental. Mas também devemos considerar que a maior parte do tempo de nossas vidas passamos no trabalho.

Neste sentido, é necessário reconhecer e aceitar a Saúde Mental como algo pertencente à organização, não somente ao individuo e ao sistema externo de saúde. Implementar programas de prevenção efetivos, tratamento e reabilitação em especial em saúde mental é imprescindível.

Por outro lado, os paradigmas e preconceitos ainda são muitos., o que potencializa o estresse e a baixa auto-estima de profissionais que sabem-se precisar de ajuda, mas temem as "represálias", muitas das vezes comedidas e estrategicamente pensadas.

Verdadeiramente tidas como "mais um problema" a ser administrado, esta conduta gera um ciclo vicioso e contagioso.

Há que se trabalhar nas causas para se obter a virtuosidade!

Grande abraço!

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