Quem sou eu

Minha foto
Formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, com especialização em Administração pela FIA-USP e MBA em Gestão da Saúde pelo INSPER e Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching e Universidade de Ohio

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Humanização na Saúde - Cenário VI - Lealdade

Nos ambientes organizacionais de quaisquer setores, fala-se muito sobre fidelização de clientes, em especial em empresas de cunho privado.
Refletindo sobre a conexão entre fidelidade e humanização, deparei-me com algumas questões bastante interessantes.
O que exatamente significa fidelidade? Bem, não percamos tempo com "invencionices". Segundo a Wikipédia:

Fidelidade (do latim fidelitas[1][2][3] pelo latim vulgar fidelitate[4]) é o atributo ou a qualidade de quem ou do que é fiel (do latim fidelis), para significar quem ou o que conserva, mantém ou preserva suas características originais, ou quem ou o que mantém-se fiel à referência.
Fidelidade implica confiança e vice-versa, e essa relação de implicação mútua aplica-se quer entre dois indivíduos, quer entre determinado sujeito e o objeto sob sua consideração, que, a seu turno, também pode ser abstrato ou concreto. Essa co-significação originária mostra-se plena quando se trata de dois sujeitos, ambos com capacidade ativa, pois, nesse caso se pode invocar o correlatoconfiança (do latim cum, "com" e fides, "fé").
Para os que preferem o bom e Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a fidelidade é definida como:
fidelidade
[Do lat. fidelitate.]
Substantivo feminino.
  1. Qualidade de fiel; lealdade.
  2. Constância, firmeza, nas afeições, nos sentimentos; perseverança.
  3. Observância rigorosa da verdade; exatidão.
Sendo assim, quando buscamos a fidelidade de clientes estamos esperando que estes nos sejam leais, constantes, firmes, perseverantes, que tenham afeições e sentimentos verdadeiros e exatos por nossas organizações.
Óbvio ululante, hão de dizer. Mas se assim é e se essa "co-significação pressupõe dois sujeitos de capacidade ativa" então, é necessário que o cliente também nos veja como organização fiel e leal.
Nunca houvera pensado nisso, mas é fato que a lealdade traz em seu significado uma completude que pressupõe uma variedade de sentimentos e valores.


Transpondo para a pessoalidade a fim de tangibilizar com maior facilidade estas questões semióticas podemos dizer que só é leal quem ama de coração, quem é honesto, quem tem caráter, quem tem coragem de falar a verdade sem subterfúgios e com cuidado, quem é sincero no que sente; quem trata com igualdade, quem respeita, quem aceita suas limitações e as de outros e quem tem humildade, para aprender com seus erros e perdoar, quem tem coragem de voltar atrás; quem tem a condição de pensar e agir com altruísmo, pensando no outro, antes que em si mesmo, sem egoísmo; quem não supervaloriza suas próprias dificuldades, sem antes pensar no quão difícil foi para os outros. Encerra em si mesma a fidelidade, a honra e a gratidão.


Isto posto, não há como buscar lealdade de clientes num ambiente organizacional sem humanização da gestão da relação, seja com os próprios clientes, seja com os funcionários. Ser leal é prática para poucos. Muito poucos.

A evolução e perenidade organizacional, assim como pessoal e espiritual pode estar na justa medida da sua capacidade em ser leal, acima de tudo! Pense nisso, faça a sua reforma íntima e organizacional. Ainda dá tempo!


Grande abraço,


Jessica M Gomes

Nenhum comentário:

Postar um comentário